quarta-feira, 25 de novembro de 2009

um sistema no pendrive






boa tarde,
Vou contar minha experiência dessa semana, baixei o ubuntu ultimate edition 2.4 e resolvi fazer um teste, pequei a iso e joguei em um dos meus pendrives, usando o criador de disco USB inicializável, gente funciona melhor que no cd tradicional, o boot e bem mais rápido e depois que abre ainda se pode salvar dados e fazer alterações no sistema como se estivesse instalado, a principio o ultimate ocupa 2.4 gigas ou seja recomendo um pendrive de no minimo 4 gigas para poder brincar direito, bom e eu brinquei muito com ele, exclui diversas coisas que vem nele que não vou utilizar tão cedo ou nunca, ele vem com ambientes gnome e kde, o kde foi a primeira coisa que eu chutei pra fora, é uma lista enorme de programas repetidos, gostei dele como sistema de bolso pra qualquer parada, porém muitas ferramentas que uso diariamente não estão lá, pois é eu instalei diversas coisas inclusive o drive de vídeo de minha maquina e minha pequena coleção de navegadores, uso em torno de 5 e em alguns casos simultaneamente, pois muitas vezes as coisas abrem de um jeito no firefox, bem arrumadinhas, mas se a gente abre no opera ou em algum outro, parece que jogaram o site no liquidificador, instalei também temas e cursores, o adobe flash plugin e depois de rebootar o micro estava tudo lá até minhas senhas de e-mail, gente o futuro das nuvens eu não sei, porém eu gostei muito de poder levar meu pc pra qualquer lugar, basta apenas espetar o pendrive e ser feliz, pois ao contrario de um live cd onde todos os dados se perdem, no pendrive tudo fica gravado, podendo até servir num pc sem hd, um netbook ou caso não estejam olhando para "baixar o santo" no pc do seu trabalho!

E pra falar a verdade vale até pra mostrar pros amigos do que a gente esta falando, quando o assunto são sistemas operacionais modernos, não essas coisas obsoletas que vem de Redmond,


um abraço e até a proxima aventura, ou como diria o chapolim: "sigam-me os bons"!!!!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

dia da alegria II




Dia 28/11 estão todos convidados para o Dia da Alegria. Como no ano passado será um dia repleto de atividades, porém com algumas novidades. Nessa Edição do evento os adultos vão ter alegria também!!
O grupo teatral Voluntários do amor se apresentará em nosso evento, as 13hs. Espetáculo teatral e pintura das crianças.
Corte de cabelo grátis é só uma das atrações para os adultos da comunidade do Bairro Nossa Senhora de Fátima.
Venha nos ajudar! Venha participar! Precisamos de voluntários e doações!!!

Paz e bem!!!!
copiado do blog:
www.perfeitalegria.blogspot.com

Magnoli discute O Mito da Raça no Café Filosófico

'O Mito da Raça: Em Busca da Pureza' é o tema do debate do programa Café Filosófico da TV Cultura que será gravado nessa quarta-feira em São Paulo.

O palestrante será Demétrio Magnoli, sociólogo e doutor em geografia humana pela USP, integrante do Grupo de Análises de Conjuntura Internacional da USP, colunista do “O Estado de S. Paulo” e “O Globo” e autor do livro 'Uma Gota de Sangue – história do pensamento racial' (Contexto, SP, 2009).

Horário: 25 de novembro, quarta-feira, às 20h30
Local: Bar Tom Jazz - Av. Angélica, 2331 - Higienópolis - São Paulo/SP
Entrada franca - Não há necessidade de inscrição antecipada. Lotação por ordem de chegada (180 lugares). Compareça!

Transmissão ao vivo pelo site: www.cpflcultura.com.br

Para maiores informações, acesse: http://www.cpflcultura.com.br/evento/sao-paulo/25-11-09/mito-da-raca-em-busca-da-pureza-demetrio-magnoli

Organização: CPFL Cultura
mande suas perguntas para o programa assista e reflita, que tipo de Brasil precisamos
mandem email para cpflcultura@cpfl.com.br
com o assunto: O mito da raça: em busca da pureza - Demétrio Magnoli

CCJ debate igualdade racial com 13 convidados


na próxima quinta-feira, às 10 horas (26/11)
com transmissão ao vivo pela
TV SENADO
[Foto: ministro da Secretaria Especial de Políticas de Igualdade Racial, Edson Santos]

O ministro da Secretaria Especial de Políticas de Igualdade Racial, Edson Santos, é um dos 13 convidados de audiência pública que a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza na próxima quinta-feira (26) para discutir o substitutivo da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 213/03, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que institui o Estatuto da Igualdade Racial.

O projeto apresentado por Paim em maio de 2003 e tramitou no Senado nas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE), de Educação, Esporte e Cultura (CE) e de Assuntos Sociais (CAS) antes de ser aprovado, em decisão terminativa, na CCJ, em novembro de 2005. O texto com alterações da Câmara chegou ao Senado no último dia 4 e, além da CCJ, será analisado pelas comissões de Educação, de Assuntos Sociais, de Agricultura e Reforma Agrária e de Direitos Humanos e Legislação Participativa, antes de ser votado em Plenário. O relator na CCJ é o presidente da comissão, Demóstenes Torres (DEM-GO).

Também foram convidados para a audiência:

- os deputados federais Antônio Roberto (PV-MG, relator da matéria na Câmara) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS);

- o procurador do Estado do Rio de Janeiro e professor da PUC-RJ, Augusto Werneck;

- a professora do Departamento de Antropologia Cultura da UFRJ, Yvonne Maggie;

- o cientista político Bolívar Lamounier;

- o doutor em Geografia Humana Demétrio Magnoli;

- o advogado José Roberto Ferreira Militão;

- o representante da Rede de Pré-Vestibulares Comunitários e Educação para Afrodescendentes e Carentes (Educafro), frei David Santos;

- o conselheiro da mantenedora Saecith (vinculada à Educafro), William Douglas;

- o coordenador do Movimento Negro Socialista, José Carlos Miranda;

- a ativista de Direitos Humanos e Igualdade, Étnica Deise Benedito, e

- e a representante do Fórum da Educação Indígena, Rosani Fernandes Kaingang.

José Paulo Tupynambá / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

google chrome OS

Descoberto o segredo do chrome, ele foi desenvolvido na Canonical, pode até ser apenas pra netbooks, mas uma coisa é certa, vai calar a boca por um tempo da maioria dos detratores da canonical, principalmente daqueles que falam que ela só pensa em si própria deixando o Linux de lado, ponto pra quem é fã do ubuntu!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

comparações ou por que eu prefiro o ubuntu


bem vamos lá contar um pouco sobre uma semana que passei ralando no seven, aquele mesmo, tenho um palm tungsten, uma impressora multifuncional lexmark, alguns mp3, mp4, camera digital, e todas as quinquilharias de geek que posso comprar, pois bem como diria jack vamos por partes, primeiro o palm não sincronizava de jeito nenhum, depois da 4ª ou 5ª instalação do palm desktop, consegui, porém ainda assim não instala programas só transfere arquivos, a impressora apesar de estar instalada, com drive baixado no site do fabricante, até imprime, mas scanner mesmo nem aciona, os pendrives e similares usb, tem aqueles avisos chaterrimos e pouco produtivos, cd de música mesma coisa, tem certeza que quer ouvir música? como assim eu cliquei na música, mas o que queria mesmo é escrever um texto! é que eu devo ser burro demais pra voltar pro windows, ainda bem!
pontos positivos é que o seven já vem com uma baita quantidade de codec, abrindo de cara mp3 e dvd de filmes, coisa que até o xp, dava um certo trabalho, vista nunca usei não posso falar, porém ocupando 5.9 gigas em um hd, ele deveria até fazer café e passar minhas roupas.

já ai me esquecendo viva o ubuntu, que faz tudo que o seven faz e ainda instala programas apenas consultando uma lista e não pega virus.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Cinco razões que fazem o Ubuntu 9.10 melhor que o Windows 7

Steven J. Vaughan-Nichols, da PC World/EUA
05-11-2009
Nova versão do Linux (e praticamente qualquer outra distribuição) faz tudo que se precisa no PC, por menos dinheiro e problemas.

Desenvolvido por:
Windows-para-linux_150
Mesmo reconhecendo que a Microsoft fez um bom trabalho com o Windows 7, que o novo sistema operacional está mais leve e é mais seguro que as versões anteriores já lançadas pela empresa, o que faz, então, um grande número de usuários continuar preferindo usar o Linux (sem contar os novos adeptos) e defender a plataforma open source com unhas e dentes?
Se os motivos listados abaixo lhe soam repetitivos, é porque eles continuam a ser os principais atrativos do sistema operacional Linux que a Microsoft ainda não conseguiu vencer.
Segurança
Está provado: o Windows 7 é, realmente, o Windows mais seguro já criado pela Microsoft. Mas é melhor do que o Vista? Sim, é. Mais rápido do que o Windows XP? Hum... não muito. Ele conta com toneladas de aplicativos para ele? Sim.
Mas o Windows 7 vai continuar enfrentando a infindável batalha dos malwares e ainda carrega muito de um modelo de segurança a era pré-internet? Sim, infelizmente a resposta é sim.
É possível manter um PC com Windows seguro, a partir de hábitos seguros e munidos das ferramentas adequadas. Isto é um pouco mais fácil para aqueles usuários com mais experiência em computadores e que não se deixam enganar facilmente pelos novos truques que os criminosos virtuais vem empregando.
O problema é que nem todo mundo tem esse conhecimento e mesmo os que têm não querem passar o tempo todo atentos a esse tipo de situação, não querem ter de se preocupar se serão hackeados enquanto fazem compras na web ou ter de pensar duas vezes antes de visitar um site ou clicar em um link que chegue pelo correio eletrônico.
No Linux, felizmente, esses problemas simplesmente não existem e os usuários podem usar seus computadores sem este tipo de preocupação.
Preço
Ok. Aqui vamos nós, uma vez mais, entrar na discussão sobre preço. Temos o novíssimo Ubuntu 9.10 funcionando perfeitamente em um PC da HP com processador Intel Pentium IV de 1,4 GHz e meros 512 MB de memória RAM, equipamento comprado em 2000. Seria impensável - e impossível - rodar qualquer versão decente do Windows 7 nesse equipamento.
Mas vamos deixar a questão do hardware de lado por um momento e pensar no preço do software. A versão mais barata do Windows 7 (Home Basic Full), no Brasil custa 329 reais - não existe a opção de atualização, embora a Microsoft possa lançá-la no início do próximo ano. Em contrapartida, o preço do Ubuntu 9.10 é... zero. Basta baixá-lo, instalar e começar a usar.
Atualização mais fácil
Para atualizar o Ubuntu no PC mencionado acima, foram necessários os seguintes passos: baixar o arquivo e queimá-lo em um CD; iniciar o PC a partir deste disco e instalar o Ubuntu 9.10 nele. O tempo total para realizar isso foi inferior a uma hora.
A instalação do Windows 7 a partir do XP é um processo muito mais complexo e, em nossos testes, consumiu cerca de oito horas. Uma forma de encurtar esse processo é contar com o auxílio de alguns programas extras com o Windows Easy Transfer e o PCmover, além do disco de instalação do sistema operacional propriamente dito.
Definitivamente, esse não é um processo simples, a não ser que você goste muito de lidar com tecnologia e decida fazer isso por sua conta e risco. Se realmente quer usar o Windows 7, o melhor a fazer é comprar um PC novo já com o sistema operacional instalado.
Compatibilidade de hardware
Ainda existe uma ilusão persistente de que o Linux suporta apenas um limitado conjunto de periféricos. Este é um conceito totalmente incorreto. O Ubuntu Linux é capaz de lidar com praticamente qualquer hardware disponível no mercado. Tudo bem que existem alguns itens específicos, em particular algumas placas gráficas e chipsets, para os quais será necessário baixar um driver adicional para poder obter o melhor desempenho gráfico possível.
Mas o que isso tem a ver com a comparação entre o Windows 7 e o Ubuntu? Muito. Ainda que a Microsoft tenha feito um trabalho muito melhor no quesito suporte a hardware com o novo Windows do que vimos no Vista, ainda existem alguns falhas de suporte com relação a alguns dispositivos bem comuns.
Por exemplo, o problema de sincronização do iPhone com o Windows 7 que parece resultado de um combinação entre a versão 64 bits do novo sistema operacional e algumas placas-mãe de alto desempenho que utilizam o chipset Intel P55 Express.
Ou que tal isso: as impressoras da HP ainda não possuem drivers compatíveis com o Windows 7. As informações mais recentes da consultoria IDC dão conta de que a HP detém 54% do mercado norte-americanos de impressoras. É inacreditável
Aplicativos
O senso comum sugere que o Windows tem a vantagem de possuir o maior número de aplicativos disponíveis do que a plataforma Linux. E de fato tem, é fato.
Mas quantos desses os usuários realmente precisam e utilizam? É claro que se o que o usuário realmente precisa são recursos que só existem, digamos, no Adobe Photoshop, então ele não tem qualquer motivo de pensar em usar o Ubuntu nem qualquer outra distribuição Linux. Nesse caso, a pergunta seria: então por que não escolher rodas o Snow Leopard em um Mac? Mas esta é outra discussão.
Entretanto, com exceção de jogos, nada parece apontar em favor do sistema operacional da Microsoft. O Ubuntu (e várias outras distribuições também) vem com uma suíte de aplicativos de produtividade gratuita que faz praticamente tudo que o Office da Microsoft é capaz de fazer.
Quer um cliente de e-mail? O Outlook Express não vem mais com o Windows 7 (embora se ainda seja possível baixá-lo do site da Microsoft). Já o Ubuntu oferece o Evolution, um dos melhores utilitários de e-mail já desenvolvidos.
Precisa fazer backup do seu PC? As duas plataformas oferecem isso, mas apenas o Ubuntu proporciona um serviço online, o Ubuntu One, com 2 GB de capacidade disponível.
Caso necessite de uma ferramenta que não tenha vindo com a distribuição, basta visitar o Ubuntu Software Center, a “loja” do Ubuntu. As aspas estão aí porque tudo o que está lá é gratuito.
No caso do Windows, todo mundo conhece o caminho das pedras. Ou você compra o aplicativo que precisa (seja em uma loja física ou online) ou procura por algo que sirva no Download.com ou Tucows, por exemplo. Só não se esqueça de ter seu cartão de crédito em mão, afinal um bom software para Windows dificilmente será gratuito.

Não esperamos, mesmo, convencer fãs de carteirinha do Windows a trocar de plataforma. Nosso objetivo é acrescentar um pouco mais de lenha na discussão e colocar os usuários para pensar. Se puder, experimente o Ubuntu - e pode-se fazer isso mesmo sem mexer em nada na sua instalação Windows atual.
Quem sabe você não acabe descobrindo que esta distribuição (ou qualquer outra) do Linux é capaz de fazer tudo o que você precisa em um computador com muito menos problemas e sem precisar gastar nada.

Tempo de ler Clarice, por Hilda Simões Lopes*

Perceba os paradoxos e pense em como nunca o homem foi tão poderoso para o bem e para o mal. Podemos modificar espécies, viajar no sistema solar e destruir o planeta. Montamos uma rede de comunicação universal e instantânea, vemos e ouvimos tudo, falamos quando e com quem queremos. E vivemos imersos em corrupção e violência, banalizamos a vida e a morte e, ruminando pânico, erguemos grades, trancamos portas e nos encarceramos. É o tempo da contradição onde se aprofundam abismos, medos e inseguranças. O homem está abandonado, perdeu o contato com a terra, com o céu. Ele não vive mais, ele existe. Clarice Lispector disse assim.

Nessa época de homens poderosos em todos os sentidos, ler Clarice, a hermética, a intimista, a escritora que se afasta da sociedade em crise para a crise do indivíduo, a escritora do torvelinho das almas, cada vez mais parece água fresca em dia de 40 graus à sombra.

Clarice Lispector também fala em assassinato mais profundo: aquele que é um modo de relação... um modo de nos vermos e nos sermos e nos termos, assassinato onde não há vítima nem algoz, mas uma ligação de ferocidade mútua.

Clarice não enxergava a desumanidade do social e sim a das almas, punha a mão na fome de integridade e não na de comida, gritava pela ausência de ser e não pela de saúde e saneamento. Queria mexer na semente e não nos galhos da árvore. Coisa difícil, afinal a “fome” é imensa e tem muitas faces, e metaforicamente Clarice explica: a pessoa come a outra de fome, mas eu me alimentei de minha própria placenta. E me pergunto se ler sua literatura não é isso mesmo, comer placenta, engolir fermento de vida, deixar as bordas e afundar no miolo.

O interessante é que essa fome por uma humanidade centrada no ser, presente na obra de Clarice Lispector, vive no imaginário dos africanos e faz parte de seu vocabulário. Eles diriam que Clarice Lispector anseia um mundo de “ubuntu”. Tal expressão, usada hoje para sistemas operacionais simples e gratuitos, vem da África, onde é bonita em significado como em seu uso virtual. Tem a ver com nossa essência, algo como “sou o que sou devido ao que todos somos”, e, para os africanos, quanto mais nos apropriamos dessa ideia, mais humanos ficamos. Tem muito “ubuntu” quem não se intimida com o sucesso, a capacidade ou a beleza dos outros porque sabe que, igual ao outro, é parte de um todo, ou quem não rouba do outro porque sabe como atingirá o todo do qual faz parte. Este sentimento nutriu o “ontem eu tive um sonho, todos éramos cidadãos do mesmo mundo” de Martin Luther King, o Imagine de John Lennon e vários discursos de Bill Clinton.

Ignoro se Clarice conhecia a palavra africana, mas a ideia se derrama de sua literatura: Não me mostre o que esperam de mim porque vou seguir meu coração, não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual porque sinceramente sou diferente... Não copie uma pessoa ideal, copie a você mesma... O que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesmo.

Claro, Clarice, claríssimo, ser o que se é porque cada um é um e temos de nos somar e não nos copiar.

Os todo-poderosos homens de hoje, para o bem e para o mal, como diz Clarice Lispector, não vivem, existem. Vivem apenas um carnaval de vaidades, teres e poderes, usando as fímbrias de suas existências cambaleantes, controladas por comprimidos e sedentas por paz e alegria genuína.

Imagine todas as pessoas/ vivendo pelo hoje/ nada por que matar ou morrer/ nenhuma necessidade de ganância ou fome/ imagine todas as pessoas/ compartilhando o mundo todo. John Lennon disse assim. Bem igual a Clarice.

Ele usou a música, ela as metáforas. Era uma humanidade deslumbrada pelo poder tecnológico alcançado, mas eles queriam alcançar a mudança das almas. E alma, sabe?, é um negócio imenso. Clarice usou as metáforas porque as palavras não chegavam lá, e acharam difícil de entender. Passou o tempo e o deslumbramento implodiu, todo mundo viu, os poderes avançaram, para o bem e para o mal. Por dentro, fome por outro tempo. Tempo de ler Clarice.

Teste mostra que novo Ubuntu está simples para a maioria dos usuários

Deu no g1

Colunista mostra as novidades da atualização do sistema operacional.
Foco da nova versão está na velocidade e na segurança.


O dia 29 de outubro foi especial para a comunidade Linux pois marcou o lançamento da versão 9.10 do Ubuntu. Essa distribuição do Linux tem dois lançamentos por ano, sempre nos meses de abril e de outubro. Clique aqui para baixar o Ubuntu 9.10.

Foto: Divulgação

Ubuntu 9.10, lançado dia 29, traz novidades como boot mais rápido e uso de computação nas nuvens. (Foto: Divulgação )

O Ubuntu caiu no gosto dos usuários e não poupa esforços para ser leve, completo e fácil de usar. O foco desta nova versão não está no visual e no pacote de aplicativos mas, sim, em deixar o sistema mais completo, seguro e rápido.

Por padrão, a interface gráfica do Ubuntu é o Gnome, que não traz grandes novidades estéticas. Ela é bastante simples e direta, com ícones grandes e permite a organização de aplicativos e de configurações em uma barra de ferramentas na parte superior da tela. Para quem gosta de um visual mais rebuscado e detalhado como o do Windows 7, o Gnome deixa a desejar. Mas quem prefere simplicidade e praticidade, ele é um prato cheio.

Claro que não posso deixar de dizer que a aparência da interface é altamente personalizável, permitindo ao usuário deixá-la do jeito que desejar. Vamos as novidades.

>>> Boot (inicialização) mais rápido?
Algumas mudanças técnicas deixaram o processo de inicialização do sistema mais rápido. Instalei o Ubuntu em meu PC principal (Intel Quad Core 2.4 GHz com 3 GB de RAM) e levou cerca de 45 segundos para ligar o computador e o sistema operacional estar pronto para o uso.

>>> Instalação diferenciada
O que mais me chamou a atenção no Ubuntu 9.10 é que existe uma opção de demonstração do Sistema, a LiveCD, sem que ela seja instalada, rodando-a diretamente do CD. Para minha surpresa, o disco carregou o sistema completo como seu eu tivesse optado pelo LiveCD. No desktop dessa opção, existe um ícone para instalação do sistema em modo gráfico e com algumas novidades como a possibilidade de login automático (sem a necessidade senha) e também uma opção de criptografia para a pasta raiz do usuário.

Foto: Divulgação

Uma interface simples e organizada. É isso que o usuário vai encontrar logo após instalar o sistema. (Foto: Divulgação )

O particionamento do HD é feito de forma automática, o que é altamente recomendado para usuários mais leigos. Entretanto, para melhorar o desempenho do computador e ter mais segurança nos dados, o ideal é sempre realizar um particionamento manual, algo que pode ser aprendido por meio deste tutorial, que é completo e ilustrado.

Empathy é simples e permite usar recursos de áudio e vídeo. (Foto: Divulgação )

>>> Substituição: sai o Pidgin, entra o Empathy
Gosto do PidGin, principalmente da sua versão “portátil” e não entendi o motivo da substituição dos programas. Claro que fazer parte do pacote padrão do sistema não significa que você também deva mudar de programa. Basta baixar e instalar o comunicador instantâneo que você mais gosta.

O Empathy tem um visual rústico e bastante simples, nada das rebuscadas telas do Windows Live Messenger. Ele se conecta nas mais variadas redes como MSN, Yahoo, Jabber (Google Talk) e AOL.

>>>Enfim, ficou fácil instalar programas
A Central de Programas do Ubuntu é algo essencial e fundamental para ajudar a popularizar o Linux. Explico: ele agrupa diversos aplicativos categorizados que podem ser baixados e instalados no PC. As explicações sobre o que são os aplicativos estão em português e em uma linguagem acessível para quem não entende os termos do sistema.

Escolha uma das categorias e procure o programa. Clicando na seta ao lado do seu nome, você verá mais detalhes sobre o aplicativo (geralmente em inglês) caso queira instalar basta clicar no botão correspondente.

>>>Vamos jogar?
O que as pessoas, equivocadamente, sempre reclamam do Linux é a falta de jogos. Dentro da Central de Programas do Ubuntu existem mais de 400 jogos que podem ser instalados no PC. E o melhor, são todos gratuitos. Obviamente, não são títulos populares no mercado.

Ubuntu One é interessante para quem quer manter seus dados seguros usando a computação nas nuvens. (Foto: Divulgação)

>>>Ubuntu One é computação nas nuvens
O Ubuntu One é um recurso que cria um diretório virtual em servidores na internet com capacidade de 2GB, para que o usuário possa manter cópias de seus arquivos em um sistema online. Também é possível compartilhar seus arquivos com outros usuários do Ubuntu One. É possível expandir a conta para ter mais espaço, mas isto envolve custos, como pode ser visto neste link.

>>>Considerações finais
Claro que não é possível explorar todas as novidades de um lançamento como este em uma única coluna. Por isso, também deixo a cargo de vocês escreverem nos comentários o que acharam do novo Ubuntu e de suas outras novidades.

Além das descobertas apresentadas aqui, o Ubuntu também traz versões atualizadas dos principais programas do mercado, como OpenOffice e o navegador Firefox, o que ajuda a manter o sistema sempre atualizado.

Vi com bons olhos esta nova versão do Ubuntu. Ela é leve e é notória a preocupação dos desenvolvedores em deixá-la cada vez mais amigável para todos os usuários. Aliás, este fator sempre foi o calcanhar de Aquiles do Linux e o grande triunfo da Microsoft: fazer algo fácil de usar independente de quem está usando.(essas são a meu versão palavras que subentendem uma falta de conhecimento do próprio ubuntu, pois já o uso desde a versão 6.06 e num modo geral as funcionalidades mudaram muito pouco, por exemplo eu cito o adicionar/remover programas que deu lugar a central de programas)

Não posso, ainda, comparar a facilidade do Windows com a do Linux, mas o Ubuntu ganha em desempenho e segurança pois é um sistema estável e com pouca incidência de pragas virtuais que tanto assustam e atormentam os usuários do Windows.

Claro, se pesarmos o custo, não há dúvidas de que o Linux, por ser grátis, leva uma esmagadora vantagem. Mas não é só isso que deve ser levado em conta. A qualidade do sistema tem seu peso e posso dizer que o Ubuntu está melhor a cada versão.

* Fernando Panissi é especialista em tecnologia e internet, formado em Sistemas de Informação com extensão em gestão. É professor universitário e ministra cursos de extensão em desenvolvimento de sistemas. Vive a internet e suas excentricidades desde 1995 e, nesta coluna, irá compartilhar suas experiências e conhecimentos sobre os mais variados temas ligados à internet, computação e tecnologia. Também tira as dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários.

link para a página original:

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1364258-6174,00-TESTE+MOSTRA+QUE+NOVO+UBUNTU+ESTA+SIMPLES+PARA+A+MAIORIA+DOS+USUARIOS.html

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