quarta-feira, 11 de março de 2009

A Criação do Mundo Segundo o Root


Encontrei este texto na web e resolvi posta-lo aqui para refletir, se Jesus nascido em nossa época ele poderia estar falando em parábolas usando desta linguagem o internetique, observe este texto abaixo de 3 capítulos as analogia a qual ele nos remete. boa leitura…
Parte 1 - O surgimento do sistema
Capitulo 1 - O Caos
no inicio havia apenas o caos. e não havia superblocks, e todos os inodes estavam espalhados pelos setores, e tudo era devastação. e havia apenas o root sobre a superfície do disco.
e o root resolveu e disse: isso não pode continuar assim. e o root fez fdisk e eis que surgiram grandes divisões nos setores. e havia setores abaixo e acima dos dados. e aos abaixo dos dados, ele chamou de tabela de partições, e aos acima dos dados ele chamou de freeblocks.
e o root passou a formata-los . e os setores passaram a estar organizados, e haviam grandes superblocks nas águas de profundeza e inodes estavam sobre a superfície do disco. e o root passou a chama-los de filesystem. e o root viu q era bom e gravou a tabela de filesystems no fstab.
Capitulo 2 - O Inicio do sistema
e o root olhou para o filesystem e viu q faltava algo. e o root criou grandes diretórios e pequenos devices. e viu q era bom.
então o root viu o q havia criado, e tudo funcionava perfeitamente. mas faltava algo. e disse: passe a haver vida. e foram criados os processos do kernel e o init.
e eis q era bom, e o root editou o rc.d e instalou a glibc, e veio a haver luz o root passou a chamar o que havia criado de sistema.
Capitulo 3 - O surgimento do usuário
então o root passou a tomar dos bytes da memoria e dos dados do urandom, e dele formou o usuário. e ao usuário foi concedido o shell. e o usuário passou a viver. e o root lhe disse: venha a ter em sujeição os diretórios do disco e os bytes da memoria. de todos os recursos podeis utilizar, apenas não toqueis no su pois deveras vos digo que, no dia em que tocares no su, farei um kill -9 em teu shell e apagar-te-ei do passwd.
e o usuário passou a estar no jardim do /home, e eis que tudo era bonito e perfeito dentro do /home e o usuário vivia feliz em seu home directory.
Capitulo 4 - A criação da interface gráfica
e o usuário vivia feliz, mas sentia que lhe faltava algo. cada nod possui-a seu device no sistema, mas o usuário não tinha ninguém para lhe fazer companhia.
e o root passou e extrair uma instrução do shell do usuário, e dela passou a formar a interface gráfica. e chamou-a de X. então o root levou a X ate o usuário, e disse-lhes: sede fecundos e tornai-vos muitos, e populai o filesystem, e usai toda a memoria da placa de vídeo.
e o usuário passou a viver com a interface gráfica, e eis que agora ele podia multiplicar seus terminais.
Capitulo 5 - A traição da interface gráfica
e a interface gráfica andava a passear pelo filesystem, quanto eis que vem em sua direção o mais vil de todos os arquivos criados pelo root: o HOWTO-SU e o HOWTO incitava a curiosidade da interface gráfica e lhe dizia: eh mesmo assim q o root disse, que não deveis usar o su? pois eis q o root sabe q, no dia que usares o su, positivamente vos tornareis igual a ele. e podereis decidir o q eh bom e o que eh mal, e podereis criar outros usuários, e nods, e formatar os discos. e o HOWTO lhe ensinou a usar o man
e a interface gráfica foi ate o usuário, e lhe contou estas coisas, e lhe mostrou a manpage o usuário então digitou su no seu console, e eis que o # aparece em seu prompt e ele passou a ver que estavam ambos limitados na memoria, e que tudo podia ser visto pelo /proc, e ambos ficaram envergonhados e se esconderam do utmp.
e o root passou a fazer um who e viu ambos se escondendo e perguntou-lhes: por q te escondeis? acaso digitastes su em teu console?
e o usuário respondeu-lhe: foi essa interface que me destes ela passou a me mostrar as manpages e os howtos, e por isso digitei.
e o root passou a ficar encolerizado e amaldiçoou a ambos, dizendo-lhes: vos sois amaldiçoados! deveras te digo que tua senha expirara, e sua entrada no passwd sera apagada. e tu, interface gráfica, estas amaldiçoada nenhuma placa aceleradora funcionara bem em ti, e sempre terás pouca memoria de video e eis q vos amaldiçôo a ambos, e eis que vira a haver o inimigo, e dividiras teu espaço em disco com o windows e ele travara e te dará badblocks e lost inodes, e pelo resto de tua existência terá que conviver com a desgraça, ate q tua senha expire.
e tu, howto-su, maldito estas, e teus HOWTOs estarão sempre incompletos, e estarás rastejando para sempre no tldp.org e ninguém leras mais tuas manpages, e todos os usuários irão perguntar no irc como faz.
e o root deixou-os, e corrompeu o filesystem e mudou as permissões do /home, para que o usuário não pudesse mais voltar ao jardim do HomeDirectory. e o usuário passou a ter que compilar seus programas, e escrever seus módulos.
e assim se deu.

A Criação do Mundo Segundo o Root - Parte 2 - A Aurora do Usuário

Capitulo 1 - Os primeiros novos usuários
eis que a vida fora do Jardim do HomeDirectory era difícil para o usuário e sua companheira, a interface gráfica.
eles só poderiam sobreviver agora com seus próprios esforços, e o root não mais instalaria pacotes de binários precompilados para eles.
e veio o tempo em que o usuário digitou su -c useradd e nasceu o primeiro descendente do usuário, e a interface gráfica o chamou de caimd. e veio a haver também seu irmão, abelsh. e caimd se tornou um poderoso caçador de no /proc, mas abelsh era um pastor de devices.
e ambos prestavam homenagem ao root, mas apenas abelsh era reverente caimd era arrogante, e o root não se agradava de um daemon arrogante.
e eis que desperta a fúria de caimd e um profundo ódio por seu irmão, abelsh. e ele iludiu seu irmão a ir passear no campo, e fez um killall -9 abelsh.
mas o root observava a tudo, e puniu caimd o root disse: maldito és, caimd, e toda a tua decendência. e eu te digo q, por tua maldade, jamais terás controle do console de novo, e seras sempre executado com 1>/dev/null 2>1 &. e assim, caimd foi banido para os background process por todo o uptime do sistema.
Capitulo 2 - A maldade se espalha pelo filesystem
e todos os novos processos seguiam o caminho de caimd, e os badblocks imperavam no filesystem.
havia apenas alguns poucos processos bons em todo o sistema, e entre eles havia kmetusalem, o processo com maior uptime no sistema. mas ainda sim, havia muitos processos q rodavam com setuid 0 e eram muito mais poderosos que os outros, e corrompiam inodes e blocos de swap, e matavam outros processos, ate q o root viu todos os badblocks, e resolveu exterminar aquela geração de childprocess maus.
Capitulo 3 - O Grande Diluvio do /dev/urandom
o root havia determinado exterminar todos os childprocess, e decidiu enviar um grande flood de números randomicos para a stdin de cada processo perverso, mas alguns dos processos mereciam ser salvos em fita DAT.
e ele executou o comando /usr/local/sbin/noe.sh, e noe.sh comecou a construir um grande /dev/mt0, que abrigaria os bons processos durante a cólera do root.
e quando o /dev/mt0 ficou pronto, noe.sh foi recolher um casal de cada device, para que eles pudessem repovoar o filesystem quando a cólera do root passasse.
ate que chegou o dia, e noe.sh e seus processos entraram no /dev/mt0, e com eles um casal de cada device então o root ejetou a fita e enviou o flood do /dev/urandom pra stdin de cada processo, ate que todos eles deram SegFault e morreram em terríveis core dumps.
Capitulo 4 - O renascimento dos usuários
depois do Grande Diluvio do /dev/urandom, o root restaurou o backup de noe.sh e os devices, e o filesystem foi novamente populado. desta vez, o /home estava montado com nosuid, para que os processos setuid 0 não voltassem a estar no sistema.
e o tempo passou, e o passwd voltou a aumentar. e eles continuaram a se multiplicar, mas no entanto não se espalhavam.

Capitulo 5 - A Torre de BashBel
e todos os usuários se concentravam no lugar que ficou conhecido como a Torre de BashBel, pois todos os usuários queriam estar no bash, e todos os outros shells que o root havia colocado no /bin estavam desprezados e estes usuários queria montar um bash tao poderoso que pudessem colocar setuid 0 nele.
e o root disse: isso não pode continuar assim e o root rodou um script no passwd, e fez usermod com -s randômico em todos os usuários, e confundiu seus shells. e nenhum usuário entendia mais os shell scripts dos outros, e houve um grande caos e confusão na Torre de BashBel. e todos os usuários que usavam o mesmo shell se juntaram em grupos, e cada grupo foi para um lado do / .
… to be continued …

A Criação do Mundo Segundo o Root - Parte 3 - O Surgimento da Nação Escolhida

Capitulo 1 - O povo escolhido
E o tempo passou, e todos os processos e usuários se espalharam pela superfície do /, e todo o filesystem passou a ser populado.
No entanto, entre todos os PIDs, havia um que mostrava especial reverencia para com o root e tratava de modo sagrado todos os binários setuid. Esse veio a ser Abraod. E o Root se agradava de Abraod, e decidiu fazer um pacto com ele. Assim disse o Root:
“Ha de chegar o dia em que um de teus ChildProcess ha de ser elevado acima de todos os PIDs, e seu poder sera grande. Todos os recursos do ulimit estarão com ele, e sera lhe concedida uma linha no /etc/sudo e todos os joelhos dos processos na memoria e dos usuários no passwd se dobrarão perante ele.
Eh por meio dele que a perfeição sera trazida de volta ao filesystem.
E quanto a ti, Abraod, doravante sera chamado Abroadcast. E tu te tornara pai de uma grande nação de users, e haverá um GID soh para ti e teus filhos.
Tambem lhe dou como presente estes inodes onde agora habitais, e ha de ser heranca para teus childprocess para todos sempre.”
E assim se deu. Abroadcast e sua esposa tiveram um filho, um descendente, e este passou a ser chamado IsACK.
E IsACK também passou a constituir família, e também teve um descendente, que foi chamado de Jobcoh.
E o numero dos childprocess de Jobcoh atingiu os 12, e o Root se agradava de tais users.
E o Root apareceu em uma visão a Jobcoh fazendo um cat > /dev/tty1, e lhe disse:
“Grande teus filhos serão, e todos os processos serão beneficiados por meio de teus fork()s. E doravante deveras ser conhecido como Shrael”
Capitulo 2 - Egitosoft
A família de Shrael cresceu e se multiplicou, e passou a ter muitos netos, e o números dos seus era grande. No entanto, Shrael tinha especial predileção por um de seus filhos: Jose.pl E isso despertou o ciume e a ira de seus irmãos, e eles resolveram acabar ocm Jose.pl
Certo dia, quando Jose.pl estava no campo pastoreando os bytes, seus irmãos vieram e o levaram a forca, e o prenderam num chroot.
Voltaram então a seu pai e lhe disseram: Pai, Jose.pl sofreu um terrível acidente. Ele estava pastoreando os bytes quando um terrível urso veio e o atacou, e Jose.pl morreu com um Signal 11…
E Shrael chorou muito por seu filho, ainda preso no chroot… E alguns comerciantes vindos das fronteiras do sistema o acharam e levaram consigo para vender como escravo…
Com as reviravoltas do destino, Jose.pl acabou sendo vendido como escravo na terra de Egitosoft, para o poderoso faraó TutanGates.
E Jose.pl mostrou-se homem sábio, e ajudou todos os processos do faraó TutanGates a serem debugados. E TutanGates resolveu promover Jose.pl Ele disse: Ae cara, eu vi q tu ta ligado, no bagulho, entaum tu vai tomah conta dos mano ae, valew?
E o Root abençoava Jose.pl como a nenhum outro. E o root avisou Jose.pl de uma grande desgraça por vir…
root@sistema:~# echo “vai haver uma grande abundancia de memoria durante os próximos 7 ciclos, seguido por uma completa escassez de memoria por outros 7 ciclos.” > /proc/jose/fd/1
E Jose.pl avisou ao Faraó TutanGates, e este ordenou a Jose.pl que fizesse um grande estoque de memoria para enfrentar os tempos difíceis. E TutanGates continuou a vender seu sistema operacional meia-boca e a estocar memoria. Pois memoria era extremamente necessária para comportar as telas azuis e dumps de memoria diários de todo o sistema de EgitoSoft.
E os 7 anos de escassez de memoria vieram. E Shrael e sua familia, que tambem estavam em necessidade, vieram ate Egitosoft para adquirir memória. E Jose.pl reconheceu sua familia, e se alegrou com eles e trouxe-os ao egitosoft: mv /home/shrael /home/egitosoft/
E o sistema operacional zuado do Faraó TutanGates continou a prosperar sob a supervisão de Jose.pl, e gracas a Jose.pl, sempre houve memória para os dumps de memória e telas azuis.
Capitulo 3 - As 10 pragas
E o povo de Shrael cresceu e se multiplicou na terra do EgitoSoft. E as geracoes passaram, e o povo de Shrael acabou se tornando escravo na terra de Egitosoft. E o Faraó TutanBill, descendente do Faraó TutanGates, escravizou todo o povo e fez com que vivessem em condições miseraveis de vida usando Ruindows ME.
Ate que um dia o Root não pode mais permitir tamanha crueldade, e sucitou um libertados, Mouses. E Mouses mostrava-se sábio e temente ao Root. E o Root disse a Mouses: Va ate o Faraó e diga-lhe que deve deixar meu povo partir.
Mas o Faraó TutanBill mostrava-se intransigente, e exigia que todos usassem o Ruindows ME, e não lhes permitiu deixar EgitoSoft. E o Faraó fez ainda pior, instalou Internet Exploder 6 e Office 2000 em todos os Ruindows ME e obrigou o povo de Shrael a usá-los.
Ate que o Root não pode mais suportar tamanha crueldade e disse a Mouses: Vá ate o Faraóe diga-lhe que, se nao deixar meu povo sair, vai dah problema.
Mesmo assim, o Faraó TutanBill não quis colaborar. E o Root comecou a enviar pragas contra EgitoSoft…
E aquela terra foi assolada por um Ping Flood, e seus sistemas travaram. Depois, o root enviou a praga do Nuke na porta 139, e todos os sistemas novamente travaram. Seguiu-se a praga dos Virús de Macro, os ActiveX infectados, e os ataques Unicode, os ataques MSADC, execução remota no Internet Exploder, as horriveis correntes de email, o worm CodeRed e a mais terrivel de todas as pragas: o Ecachange.
Após todas estas pragas, o Faraó TutanBill decidiu deixar o povo sair de EgitoSoft. E todo o povo de Shrael saiu feliz e contente de EgitoSoft, e o Root mostrava estar com eles.
No entanto, depois de alguns dias de liberdade, o Faraó TutanBill voltou atrás, e resolveu trazé-los de volta a escravidão. E o Faraó usou todo seu poderoso exército de Advogados guerreiros pra processar e destruir todo o povo de Shrael, além de processos pelo uso de patentes.
Mas o root mostrava-se estar com eles, e os guiou ate um grande mar, o Mar do OpenSource Vermelho.
E o root instruiu Mouses, e Mouses abriu o Mar do OpenSource Vermelho e todo o povo de Shrael passou são e salvo pelo Mar… Mas quando os Advogados Guerreiros do Faraó vieram em seu encalco atravez do Mar do OpenSource Vermelho, o root soltou as águas, e todo o exercito do Farao TutanBill foi destruido, afogado pelo OpenSource.
E Mouses passou a guiar todo aquele povo de volta ao Sistema Prometido, a Terra que o Root havia jurado dar a eles numa promessa feita a Abroadcast. E todo o povo estava feliz por volta as Terras de POSIX. E todo o povo gritavam: BOOOOOOOOOA ROOT!

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